"Deus nos fez perfeitos e não escolhe os capacitados,capacita os escolhidos.
Fazer ou não fazer algo só depende de nossa vontade e perseverança”.
(Albert Einstein)
Faz 18 anos. Dizer da nossa caminhada ‘parece que foi ontem’ torna simplista, mais que isso, simplório, momentos de constantes batalhas para amoldar uma única peça a partir de dois EUs. De igual modo, o ‘já faz tanto tempo’ carrega em si um pesar de quem admite ter a convivência se prolongado mais que deveria. Ambas as ponderações desconsideram a nascença e a maturidade corriqueira dos fatos que nos conduziram a esse momento de celebração. Dezoito anos. Bastante tempo? Que nada. 6750 dias são nada comparados à eternidade a que nos propusemos viver juntos. Essa minha natural profusão de ideias, essa particular explosão de sentimentos me dificulta, ou impede, resumir em poucas palavras tudo que sinto por você. Às vezes tenho vontade de gritar para o mundo que eu o amo, outras vezes apenas choro baixinho ao vê-lo repousar merecidamente ao meu lado. Não me lembro da primeira vez em que me olhou, mas nunca esquecerei de quando o olhei com olhos de mulher. Foi então que começou a me incomodar a arritmia que se instalou no meu coração; e você deixou de ser menino sem dona, para ser meu. E eu... eu sei que lhe dei um trabalhinho para ser conquistada, não foi fácil; porque enquanto meu coração hibernava, no seu mundo havia um festival. Então aconteceu... naquele 27 de outubro. Acredito esteja valendo à pena. Você revolucionou meu mundo, tão certinho e equilibrado, porém vazio. Você me acelerou, me fez querer o que eu não queria: amar. Você conseguiu reacender essa capacidade de entrega, mas de forma substancialmente real. Relutei, mas me rendi. E gostei. Amei tanto que estou aqui, estamos aqui. E sou feliz por amá-lo, por viver com você durante todos esses anos. E os momentos tristes e difíceis? Recordo Cora Coralina: “Nunca escreverei uma palavra para lamentar a vida. Meu verso tem cheiro dos currais: é a água corrente, é tronco, é fronde, é folha, é semente, é vida”. Assim, entendo que eles fazem parte do viver juntos, afinal, a gente tem que crescer, como disse Djavan. E Deus, por sua vez, renova todas as coisas. E aqui agradeço imensamente o amor dele por mim. Foi ele que me deu você, foi ele quem nos uniu. Então, só quero dizer que o amo pra sempre e mais!!!
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Faz 18 anos. Dizer da nossa caminhada ‘parece que foi ontem’ torna simplista, mais que isso, simplório, momentos de constantes batalhas para amoldar uma única peça a partir de dois EUs. De igual modo, o ‘já faz tanto tempo’ carrega em si um pesar de quem admite ter a convivência se prolongado mais que deveria. Ambas as ponderações desconsideram a nascença e a maturidade corriqueira dos fatos que nos conduziram a esse momento de celebração. Dezoito anos. Bastante tempo? Que nada. 6750 dias são nada comparados à eternidade a que nos propusemos viver juntos. Essa minha natural profusão de ideias, essa particular explosão de sentimentos me dificulta, ou impede, resumir em poucas palavras tudo que sinto por você. Às vezes tenho vontade de gritar para o mundo que eu o amo, outras vezes apenas choro baixinho ao vê-lo repousar merecidamente ao meu lado. Não me lembro da primeira vez em que me olhou, mas nunca esquecerei de quando o olhei com olhos de mulher. Foi então que começou a me incomodar a arritmia que se instalou no meu coração; e você deixou de ser menino sem dona, para ser meu. E eu... eu sei que lhe dei um trabalhinho para ser conquistada, não foi fácil; porque enquanto meu coração hibernava, no seu mundo havia um festival. Então aconteceu... naquele 27 de outubro. Acredito esteja valendo à pena. Você revolucionou meu mundo, tão certinho e equilibrado, porém vazio. Você me acelerou, me fez querer o que eu não queria: amar. Você conseguiu reacender essa capacidade de entrega, mas de forma substancialmente real. Relutei, mas me rendi. E gostei. Amei tanto que estou aqui, estamos aqui. E sou feliz por amá-lo, por viver com você durante todos esses anos. E os momentos tristes e difíceis? Recordo Cora Coralina: “Nunca escreverei uma palavra para lamentar a vida. Meu verso tem cheiro dos currais: é a água corrente, é tronco, é fronde, é folha, é semente, é vida”. Assim, entendo que eles fazem parte do viver juntos, afinal, a gente tem que crescer, como disse Djavan. E Deus, por sua vez, renova todas as coisas. E aqui agradeço imensamente o amor dele por mim. Foi ele que me deu você, foi ele quem nos uniu. Então, só quero dizer que o amo pra sempre e mais!!!
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