sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

ANNA ELIZABETH GAMA JOCA



MINHA SEGUNDA PAIXÃO

Lembro-me sempre,
doces cachos,
em meus dedos enlaçados,
um a um encaracolados,
caprichados.
Para emoldurar o rosto,
mais lindo, mais perfeito.
Meu rebento primeiro.
Causa de amor verdadeiro,
a estourar em meu peito,
amor de pai, incondicional.
Filha querida,
tão alegre, tão festiva.
Ousada e destemida,
forte e tenaz,
desenvolta, impulsiva,
um pouco consumista.
Infeliz, jamais.

Filha de minha vida
Tudo de novo faria
se preciso fosse,
para vê-la como hoje,
assim, tão complexa,
quase completa.
Ouça sempre o seu coração.
Busque sempre o que te falta.
Para a felicidade, progresso e evolução,
Multiplique sempre,
o amor em seu coração.

ALEXANDRE JOCA


O Senhor é meu pastor, nada me faltará. 
Em verdes prados ele me faz repousar. 

Conduz-me junto às águas refrescantes,
restaura as forças de minha alma. 
Pelos caminhos retos ele me leva,
por amor do seu nome. 

Ainda que eu atravesse o vale escuro,
nada temerei, pois estais comigo. 
Vosso bordão e vosso báculo são o meu amparo.

Preparais para mim a mesa à vista de meus inimigos. 
Derramais o perfume sobre minha cabeça,
e transborda minha taça. 
A vossa bondade e misericórdia hão de seguir-me
por todos os dias de minha vida. 
E habitarei na casa do Senhor por longos dias.


(Salmo 23)



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